Oi oi!

Sim, o título foi só pra atiçar sua curiosidade ahahaha

O post de hoje começa com uma história que ouvi o Pr. Tiago Brunet contar:

“Eu estava no meu primeiro dia de férias e pensei: hoje vou dormir até tarde! Ocorre que eu tenho um filho de 4 anos e ele resolveu que tinha algo importante para conversar comigo as 5h da manhã deste mesmo dia. Olhei pra ele, e questionei se o assunto era tão urgente que precisava ser tratado naquele horário e ele nem me respondeu. Apenas subiu na minha cama e começou a fazer seus questionamentos.

– Pai, quando eu for grande, eu vou casar?

– Sim, filho.

– Hum… e eu vou morar longe de vocês?

– Não sei, filho. Mas certamente irá morar com sua esposa em outra casa.

– Hum… e quem vai ser minha babá?

– Filho, você não precisará de babá quando casar.

– Não? E quem irá me dar banho?

Na hora entendi o que estava acontecendo. Ele estava visualizando o futuro com a mentalidade do presente.”

Pensa se eu não pirei com essa história?! Caraaaaaaaaaaa, a vida fez muito sentido! Da mesma forma acontece conosco. Olhamos para aquilo que sabemos que Deus quer fazer em nós e através de nós, mas não conseguimos crer porque estamos olhando para o futuro com a mentalidade do presente.

Quando éramos crianças, nossa perspectiva era totalmente diferente da que temos hoje. Alguns queriam muito continuar crianças pra sempre. Outros não viam a hora de chegar aos 18 para serem independentes (calma, migos! Vai ficar tudo bem). E outros sequer faziam planos. Mas certo é que qualquer ideia que você tenha tido naquela época, não se compara a realidade que você vive hoje. Suas experiências em geral e mesmo todas as coisas que você aprendeu com Deus até aqui, fizeram de você uma pessoa totalmente diferente do que você imaginava.

“Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino…” 1 Coríntios 13:

“Não, Caro… eu vivo exatamente o que eu pensava que viveria na idade que tenho”. Ok, suponhamos que você tenha tido um discernimento profético na infância sobre o que você viveria hoje (se você teve, me conta, porque olha… você está acima da média, meu jovem).  Ainda assim, tenho certeza que não poucas vezes, você se viu intimidado pelos desafios que se apresentaram, porque não conseguiu mensurar o que vinha pela frente.

Pense em José quando entendeu que seria um governante e que até mesmo sua família se curvaria diante dele. Se você recebesse essa notícia dos céus, você imaginaria que no meio do caminho iam te vender como escravo, você seria dado como morto, você teria que fugir de uma mulher louca, você seria preso, ajudaria os amigos na prisão e lá pelas tantas alguém lembraria da sua existência pra te colocar como governador do Egito? Minha imaginação é boa, mas em se tratando de histórias escritas por Deus,  eu não passaria nem perto… ahahha

Se pegarmos o exemplo de Gideão (veja lá a história a partir do capítulo 6 de Juízes), ao ser abordado pelo anjo, acreditou que Deus estava zuando com a cara dele. Estava, portanto, com as mesmas dúvidas que o menino do início do post: ouvindo sobre o futuro, mas com a mentalidade do presente. E como foi que ele conseguiu ter êxito na tarefa que recebeu? Foi de um dia para o outro? Não! O Senhor precisou primeiro encorajá-lo e mostrar que era com ele através de sinais. Depois, ele precisou derrubar o altar que havia em sua própria casa. Para só mais tarde liderar um exército e cumprir a missão que havia recebido.

Da mesma forma, o Senhor tem nos forjado dia a dia a fim de dar-nos as ferramentas que precisamos para cumprir sua vontade.

Falando especialmente da vida ministerial, não poucas vezes, ouvi grandes pregadores ou ministros de louvor dizendo que eram extremamente tímidos e que até hoje, se olharem pra si mesmos, não entendem como conseguem falar ou cantar com tanta habilidade. Só sabem dizer que abriram mão dos seus medos e limitações e se dedicaram àquilo que Deus os instruía, pois aos poucos ELE MESMO ia dando tudo que era necessário para que eles cumprissem o propósito. Afinal, o ministério, o chamado, o reino, continuam sendo Dele e, por essa mesma razão, Ele é o maior interessado que este reino se estabeleça e cumpra seu propósito.

Quem é bom de bíblia percebeu que eu citei apenas parte do versículo 11 de 1 Coríntios 13. Mas ele continua assim:

“…Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino.”

Aqui está uma chave importante! Creio que não conseguimos crer no que Deus fala a respeito do nosso amanhã, por dois motivos: ainda temos buscado independência de tudo e todos, nos julgando autossuficientes; mas também porque não estamos de fato dispostos a deixar para trás as coisas de menino (Amiga, coloca “menina” no lugar ali e toma o versículo pra você também, tá? O Senhor estava falando sobre todos nós).

Sim, eu sei que esse é um trecho recortado de um texto que fala sobre o verdadeiro amor. Mas, entendo que o que se destaca neste versículo, e que pode ser usado pra outras tantas aplicações, é a questão da maturidade. O alerta é no sentido de não pensar mais como uma criança, mas com a maturidade de um adulto, visto que agora você tem desafios de adulto.

Se você sondar seu coração, vai encontrar diversas situações que poderiam ser ilustradas por aquela típica cena da criança jogada no chão chorando e fazendo birra porque a mãe não quer levar o iogurte. A maturidade também está em enfrentar as áreas frágeis e escuras dos nossos corações e reconhecer que precisamos da interferência Dele.

Se você, como eu, ainda que tivesse planos mirabolantes, tem se surpreendido todos os dias com os desafios que Deus te dá e com o caminho pelo qual Ele tem te conduzido, te convido a pedir que Ele te mostre a perspectiva dEle sobre tudo isso. Ele já está no seu futuro e já cuidou pra que tudo esteja lá para cooperar para seu bem. Instrumentos, desafios, alegrias, dores…tudo no seu devido lugar pra que você complete a carreira.

A ideia Dele é que assim como Josué e Calebe, não olhando para as circunstâncias e nem para as suas limitações, mas certos de quem o Senhor era e de quem eles passavam a ser nEle, após anos sendo forjados no deserto, possamos olhar para o nosso alvo e dizer: “Estou forte ainda hoje como no dia em que Moisés me enviou; qual era a minha força naquele dia, tal ainda agora para o combate, tanto para sair a ele como para voltar”. (Josué 14: 11). Ou seja, com a força da juventude, mas com a mentalidade forjada em Deus.

Deus abençoe vocês!

#Atéterça

😉

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