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Canta comigo! =D

“Deeeeeeeeeessa dooooor, sou mais uma vítima
Ela me tem, desde o primeiro dia”.

Não pera…calma aí, fera!

Vamos tentar novamente em outra parte.

“Que das minhas feriiiiiidas, saia poder pra julgaaaaaaaaaaaaar…”

¬¬ Para tudo, Brasil!

É já vi que não será possível cantar hoje. Pelo menos não essa música.

Sim, eu imagino paródias de músicas de crente (me julguem…rsrs) e mais pirada que eu é o Espírito Santo, que ainda usa essas coisas para falar comigo…hahahah

Vamos à meditação de hoje :

Ao chegar para contar um problema para alguém, você já ouviu estas frases?

  • “Eu sei do que você está falando. Eu já passei por isso. Mas no meu caso foi bem pior”.
  • “Essa pessoa está fazendo isso com você porque ela quer te prejudicar…” (e segue uma lista de julgamentos. #misericórdia)

“… Chorem com os que choram” (Romanos 12:15), estamos fazendo isso errado.

Quando a bíblia traz essa recomendação, ou mesmo cita inúmeras situações em que pessoas compadecidas da dor do outro choraram, não tem nada a ver com reclamar ou com comparar sua dor, quase que como uma competição. Tão pouco tem relação com você fazer da sua experiência pessoal uma doutrina e querer determinar o que as outras pessoas fizeram ou tiveram intenção de fazer.

Segura o sucesso, irmão!

Algumas vezes seu amigo só precisa dos seus ouvidos. Você não precisa ter uma opinião para tudo. Basta estar presente. Interceda por seus amigos e o Deus de toda consolação irá intervir do jeito que eles precisam.

Você não precisa ter passado pelo problema que seu amigo está enfrentando para então poder ajudá-lo. De fato, quando já vivenciamos algo parecido, nossa entrega e empatia serão diferentes. Mas entenda: sua vida não é igual à do seu amigo. Cada um sente acontecimentos e experiências de um jeito. Algumas coisas podem ser profundas para você e não necessariamente, ainda que ele tenha se abalado de alguma forma, serão tão profundas para o seu amigo.

(Agora uma pausa especial para falar da parte de julgar o coração do irmãozinho. #Momentosdetensão).

Essa que vos escreve é PHD em julgar os outros. Esse é sem dúvida um dos meus inimigos diários.

Dia desses, no meu devocional o Senhor me mostrou que eu não apenas estava julgando algumas pessoas, mas estava usando minhas dores como parâmetro para isso. Eu não estava apenas indignada pela situação atual, mas minha alma gritava dores antigas e atribuía a novos personagens culpas do passado. Minhas lentes estavam sujas de pecado (por julgar) e de mágoas.

Só mais uma coisa, quando a Palavra fala: Bem aventurados os que tem fome e sede de justiça (Mateus 5:6), é a justiça divina e não a justiça própria. Ela não tem nada a ver com nosso trapo de imundícia. Entonces, não tenta usar ela pra justificar seu anseio por socorrer os outros não, tá? Já fiz isso e posso garantir que “dá ruim”.

(Voltando…)

Esse texto é um convite para que usemos a consolação que recebemos, para por meio dela consolar outros (2 Coríntios 1:4). É também um convite a tirarmos a dor dos altares que temos construído e submetermos ao senhorio de Cristo, entregando a Ele cada uma delas e distribuindo perdão aos nossos ofensores. A não tentarmos sondar as intenções dos outros, sendo que somos incapazes de discernir plenamente as nossas. Por fim, aceitar que nossas experiências não determinam os resultados que outros terão e, por isso, devemos deixar que Deus conduza TODAS as coisas.

Deus os abençoe!

#Atéterça.

😉

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