Galerinha, a paz! Nossos dias têm sido pautados por más notícias vindas de nossas autoridades. Ao menos que você tenha hibernado – ou participado de uma viagem interplanetária na última década – é impossível que fique alheio aos dissabores que as instituições vêm trazendo ao povo.

Calma! Não tirei o dia para desabafar sobre partido político A ou B, nem para jogar pedras em nenhum dos que fazem parte deles (mesmo com a carne gritando para fazer isso alguns momentos). O que quero que reflitamos é a maneira que o cristão deve enxergar estes fatos.

Para começo de conversa, o que motiva pessoas a praticarem o mal ou apoiarem quem o faz? Você pode responder que é a conveniência (no “toma-lá-dá-cá”, se é lucrativo para uma parte defender outra no que é errado, assim será feito). Também é possível que seja o medo (o indivíduo apoia outro na atitude ilícita porque tem medo que esse outro entregue os podres que o primeiro cometeu). Não são respostas erradas, mas o grande X da questão, a real motivação de alguém agir mal é a falta de temor a Deus.

Quando entendemos que a santidade é parte do próprio Deus (e não mera característica de Sua personalidade) nos vemos como Isaías diante do trono do Senhor.

Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos! Isaías 6.5

Pode parecer bobagem o medo do profeta. Isso para quem não tem temor no coração. Vale lembrar que o destino de todo aquele considerado impuro, ou seja, não santificado, que se apresenta diante de Deus é a condenação e o juízo. Por isso Isaías ficou tão desesperado! Nós também deveríamos ter esse sentimento.

Aqui cabe diferenciar temor de medo. O que a Bíblia ensina sobre o temor a Deus: a compreensão de nossa situação pecaminosa e a forma que fomos resgatados da maldição através do sacrifício de Cristo (1 Coríntios 2.2-3). Você teme a Deus porque O respeita com toda consideração possível. Você sabe que sua vida depende irrestritamente da misericórdia divina (Provérbios 9.10).

Mas se você trata o Senhor como um capataz com chicote na mão sempre pronto a castigar quem não anda na cartilha, o sentimento que habita seu coração é o medo. E quem tem medo de Deus não O ama verdadeiramente (1 João 4.18).

“Beleza. Mas eu vejo todo mundo fazendo coisa errada, até mesmo cristãos. Por que não posso fazer errado também?”. Simples. Porque você deve ser a diferença nesse mundo tenebroso (Mateus 5.13-16). Ao invés de ser influenciado para o mal, você que deve dar exemplo de quem vive para fazer o bem (Efésios 4.17-24).

Use a liberdade que Cristo lhe concedeu como meio de glorificar o nome dEle (1 Pedro 2.15-16).

Semana abençoada, em nome de Jesus. Abração!

Comente!