Hello!

Hoje resolvi compartilhar com vocês parte de um devocional meu. O Senhor falou tanto comigo e eu tive tantos feedbacks positivos a respeito que resolvi compartilhar por aqui.

Eu me divirto com as formas que Deus usa pra ministrar meu coração. Hoje, ao fazer coisas de rotina, percebi que, ao contrário dos primeiros dias em que passei a usar aliança, agora ela não parece “incomodar” ou passar a sensação que vai cair dependendo do movimento que eu fizer. Minha mão está adaptada a ela. Meus dedos se “esforçam” pra protegê-la de tal forma que ela parece fazer parte da mão, e eu sequer preciso pensar a respeito disso.

A primeira coisa que entendi com essa ilustração é que de igual forma, na vida cristã, por mais felizes que estejamos com a novidade do evangelho e a nova aliança de vida que passamos a ter, proteger essa aliança, no início, parece requerer um esforço grande de nossa parte. As coisas que fazemos (e as mãos são um ótimo simbolismo nesse sentido) serão afetadas por essa nova maneira de pensar. E não existe uma única pessoa que você encontre que não note que você está diferente.

Sempre tem aquela brincadeira entre as gurias sobre fazer tudo com a mão direita (quando a aliança é de compromisso) só pra exibir pro mundo que tem uma aliança ali. Até o canhoto vira destro pra fazer propaganda do compromisso… ahahah …  Fora o sorriso bobo, o jeito de ver a vida colorida, etc.

O recém convertido vê Deus em todas as coisas. Ora com a mesma fé pra não perder o ônibus e também pela cura do câncer da tia. Acredita na possibilidade de paz mundial e tem motivação suficiente pra correr o mundo anunciando o Amor de Deus.

Com o passar do tempo, no entanto, isso fica mais natural e você sabe que já faz parte da sua vida.

O adaptar-se a aliança não pode significar esquecer que ela existe (reflexão válida para relacionamentos amorosos e também para com Deus). Algumas vezes parecemos tão adaptados, que esquecemos o valor disso. Esquecemos do preço que foi pago pra nos dar acesso a isso.
Esquecemos do zelo dos primeiros dias em que tudo que queríamos era saber o que o Senhor pensava e de que maneira poderíamos agradá-lo. Ou ficávamos imaginando se o outro sentia a mesma saudade que nós e o que ele poderia estar fazendo naquele momento.

Deus estabeleceu uma aliança eterna contigo, valorize isso! Se você ainda não sabe sobre isso, me procure ou procure alguém que você conhece e parece querer compartilhar, emocionado, essa novidade de vida. Valorize também os relacionamentos com os quais você tem sido agraciado. Não os trate como rotineiros. Cada um deles (amor, amizade, filiação, irmandade, etc) tem valor especial.

Por fim, não faça as coisas só por fazer, porque é o que esperam que você faça. Tão importante quanto fazer, é o coração com que se faz. A motivação é fundamental!

“Conheço as suas obras, o seu trabalho árduo e a sua perseverança. Sei que você não pode tolerar homens maus, que pôs à prova os que dizem ser apóstolos mas não são, e descobriu que eles eram impostores. Você tem perseverado e suportado sofrimentos por causa do meu nome, e não tem desfalecido. Contra você, porém, tenho isto: você abandonou o seu primeiro amor. Lembre-se de onde caiu! Arrependa-se e pratique as obras que praticava no princípio. Se não se arrepender, virei a você e tirarei o seu candelabro do seu lugar.” Apocalipse 2:2-5

Se preciso for, estabeleça marcos que o ajudem a lembrar desses primeiros dias. Tal como os aniversários de namoro, casamento, etc, imagine que maravilhoso seria celebrar o dia em que você descobriu que estava condenado ao inferno e o Rei do Universo fez uma mudança em sua rota?! Ou o dia em que você desceu as águas do batismo morrendo pra sua velha vida e renascendo com Cristo?!

Valorize a aliança!

#Atéterça

😉

 

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